por Richard Rudd
O seu Perfil Hologenético é uma coisa extraordinária. Se ele chegou na sua vida agora pode ser que você esteja pronto para a próxima etapa da sua evolução.
Ele te oferece a oportunidade de fazer uma viagem interior a locais preciosos e inexplorados do seu ser. Diferente de muitos sistemas contemporâneos, a Síntese das Chaves-Gene é uma viagem que você precisa fazer por conta própria. Mesmo sabendo que, inevitavelmente, ela irá te aproximar de pessoas, a verdadeira jornada interior sempre foi um processo solitário. Contudo, o seu Perfil Hologenético irá lhe proporcionar uma estrutura clara para seguir e contemplar à medida que percorre o caminho da transformação.
Se você decidiu embarcar nessa jornada interior vai ser de grande ajuda ter uma visão "geral" do cenário cósmico em que você está entrando. A história a seguir foi projetada para lhe dar um gostinho de onde vem o seu Perfil Hologenético e, possivelmente, como ele se encaixa na história de sua própria evolução e despertar interior.
Quiescência – a ruptura do silêncio
No início, era a Quiescência. Um silêncio que se estendeu por toda a eternidade – perfeito, sem começo, nem fim. E a partir da Quiescência, um horizonte de eventos se manifestou. Foi quando se deu o grande evento – o primeiro momento do universo nasceu como um som, um som tão leve quanto o fogo. E o círculo da perfeição se quebrou. O que conhecemos como Big Bang aconteceu. O silêncio foi rompido e uma fratura surgiu na imensidão, à medida que o tempo e o espaço também nasceram nesse primeiro momento. A fratura foi aberta e a vida foi se derramando por ela, por essa fissura, tentando preenchê-la, tentando reparar esse buraco. Mas não importava o quanto a vida tentasse, a fissura permanecia. Desde o primeiro evento, a vida continua tentando preencher esse buraco negro no coração do todo. Esse derramamento de vida em si mesma chamamos de evolução. A fissura passamos a conhecê-la como a "ferida sagrada".
Com a abertura da ferida, a vida começou a girar. E, ao estender-se infinitamente, ela se dividiu em geometrias. A primeira geometria de todas foi a Trindade, pois o um nunca se torna o dois. À medida que o um se separava em dois, instantaneamente, havia o três para reunir ambos, enquanto a vida continuava tentando curar a separação. Onde quer que um princípio fosse formado, instantaneamente, era transcendido e sintetizado por outro princípio. Assim, o 3 deu lugar aos princípios cósmicos por trás da matéria – o 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Essas geometrias que surgiram da primeira fratura, chamamos de "fractais". À medida que os fractais giravam para o vazio, o tecido do espaço-tempo formou-se de acordo com o rodar espiralado dessas primeiras geometrias. Em um certo ponto, os fractais atingiram uma constante, e nessa constante, voltaram a se replicar, mas em um outro nível. Assim nasceu o universo holográfico. A constante poderia ser medida pelas oito oitavas do número 64.
Assim, toda a vida, o tempo e o espaço, foram codificados dentro de uma matriz de 64 dobras.
Coalescência – a formação das estrelas
Com a combustão do nosso modelo de vida no tecido do tempo-espaço, a explosão solar inicial foi se dissipando e ocorreu um gradual esfriamento. Com o efeito desse resfriamento, veio a coalescência – a condensação e formação da matéria ao longo de linhas radiais dos ainda fractais que espiralam sem fim. Campos estelares inteiros nasceram à medida que galáxias cresciam em torno de cada buraco negro holográfico. A vida continuou tentando curar a fissura no coração do universo e voltar à totalidade do ponto zero. Da coalescência, os princípios do número e da geometria deram origem aos elementos. E dos elementos, vieram os planetas e suas geometrias espirais. Cada aspecto desse universo em desenvolvimento era um espelho fractal do todo. O que parecia ser o caos era, na verdade, um processo holográfico sem fim, de padrão, fluxo e geometria.
Quintessência – vida genética precoce
À medida que o universo se expandia e, ao mesmo tempo, esfriava, a busca pela integralidade tomou um outro rumo inesperado. Certas órbitas geométricas de planetas e sóis se uniram para criar a possibilidade de vida animada. Nosso planeta, Gaia, formou-se. Elementos foram combinados e recombinados infinitamente até que um certo equilíbrio delicado foi atingido. Organismos unicelulares nasceram. Estes foram a própria quintessência da vida, já que cada um continha dentro de si um minúsculo mapa fractal do todo – o código genético. A matriz de 64 dobras tinha encontrado uma maneira de gerar vida por si mesma. Com a vida animada também veio a base da consciência. As plantas foram capazes de responder aos elementos, convertendo-os em energia, e a vida explodiu nos oceanos, no ar e em toda a terra. Por toda Gaia, a vida procurou curar a ferida sagrada, a própria fissura no coração do universo. E à medida que o fez, paradoxalmente, a vida tornou-se mais complexa, mais diversificada e mais bonita.
Presença – a ascensão humana
À medida que o código genético continuava a evoluir e a se adaptar ao seu ambiente, chegou a hora dos mamíferos, que eventualmente deram lugar aos seres humanos. A vida continuou a seguir os mesmos padrões evolutivos fractais desde o nascimento do universo. O holograma estava vivo, pulsando e replicando. Com o ser humano veio outra grande dádiva – a presença. Pela primeira vez, a presença proporcionou autoconsciência à vida. Mas ainda assim a ferida sagrada permanecia no coração do todo. Nos humanos, a ferida foi transmitida pelas linhas de sangue ancestrais codificadas dentro da subestrutura do DNA. A presença da ferida sagrada também trouxe um grande medo e a partir desse medo a humanidade buscou uma fuga, às vezes, através da busca pelo prazer, mas principalmente, através da violência. A estrutura das civilizações humanas cresceu e caiu sob as ondas de violência e medo, até que a vida espontaneamente fez mais um avanço.
Transcendência – a promessa de integralidade
Ao lado do medo que perseguia a humanidade pelos éons sempre viveu e ainda vive uma outra possibilidade, uma outra questão – a pergunta "por quê?". Aqueles humanos que deram suas vidas a esta indagação, nos mostraram que temos o potencial para uma nova direção, uma que não é a do medo. Temos uma natureza superior, uma possibilidade de transcendência. Ao longo dos tempos, a presença e as palavras dos grandes sábios ressoam como belos sinos, nos recordando essa outra possibilidade. Foi descoberto que no fundo do nosso ser, se tivermos a coragem de mergulhar na ferida sagrada, existe a promessa e, até mesmo a certeza, de alcançar a inteireza. Assim começou a busca espiritual humana.
Em certos momentos da história, parecia que a busca se tornava ainda mais intensa. Nossos maiores professores vieram numa única época – Jesus, Buda, Zaratustra, Maomé. As grandes religiões surgiram. E muitos textos sagrados foram escritos para nos guiar em direção à nossa natureza superior – a Bíblia, o Alcorão, o Talmud, o I Ching, entre outros. Cada uma dessas correntes de exploração foram tentativas de decifrar o código da nossa natureza superior para que, de fato, pudéssemos encontrar um caminho universal para o despertar.
O I Ching – um caminho holográfico para o despertar
O I Ching é um texto único entre todos os textos sagrados. Com base em sua matriz original das 64 dobras por trás do continuum do espaço-tempo e espelhando a estrutura matemática precisa do DNA, o texto unifica perfeitamente o macrocosmo com o microcosmo. Primeiramente, o I Ching foi usado, em particular pelos taoístas, como uma ferramenta contemplativa precisa que trazia estados mais elevados de consciência. Com o tempo, entretanto, o livro foi perdendo seu sentido original até passar a ser visto mais como um oráculo popular do que como um caminho espiritual. Porém, em 1987, um homem chamado Ra Uru Hu recebeu uma transmissão contemporânea atualizada sobre o verdadeiro uso do I Ching. Ele encapsulou esses ensinamentos em um sistema chamado Desenho Humano (Human Design), que unifica o código do I Ching com a antiga ciência da astrologia e a genética moderna.
O 64 – a origem das Chaves-Gene
Sobrepondo a matriz de 64 dobras do I Ching em um círculo ao redor do zodíaco, Ra efetivamente descobriu um relógio do nascimento universal para rastrear padrões genéticos arquetípicos. Sua revelação o levou a uma profunda compreensão dos 64 símbolos do I Ching, conhecidos como hexagramas por causa da sua configuração de seis dobras, ou linhas. Tais símbolos têm uma relação específica com os aminoácidos e nucleotídeos básicos em nosso DNA. Além disso, os 64 hexagramas são arquétipos comportamentais, o que significa que eles também podem ser interpretados em diferentes níveis dentro da maioria dos distintos campos do conhecimento – da fisiologia à sociologia.
Como um dos primeiros estudantes de Ra, fiz uma contemplação dos 64 hexagramas que durou sete anos e experimentei minha própria revelação, um tipo de lampejo interior que levou essa sabedoria para um novo caminho. Nomeando os 64 arquétipos genéticos de "Chaves-Gene", compreendi-os não como características comportamentais fixas, mas como um espectro flutuante das vastas possibilidades humanas.
O Espectro da Consciência – tornando-se o arquiteto da sua própria evolução
Por ser um aspecto fractal do padrão original do universo, cada Chave-Gene tem um potencial infinito escondido dentro de si. Estes são os códigos de toda a consciência humana. Dependendo da sua atitude, você pode mudar a frequência das suas Chaves-Gene, influenciando não apenas sua própria biologia, mas também seu destino.
Em uma baixa frequência, onde o medo está dominando, as suas Chaves-Gene se manifestam em padrões de vítima, conhecidas como as Sombras. À medida que você se eleva acima do padrão do vitimismo, em uma frequência mais alta, as Dádivas das Chaves-Gene são ativadas, catalisando uma explosão criativa em sua vida. Em frequências mais elevadas, cada Chave-Gene manifesta uma consciência iluminada conhecida como Siddhi.
Trabalhar com as Chaves-Gene irá manifestar um processo profundo de transformação interior à medida que você aceita e acolhe suas próprias Sombras e, assim, as transcende.
O Perfil Hologenético – mapeando o cosmos dentro de seu DNA
Através dessa viagem cósmica, nós vimos o quão profundamente tudo está conectado nesse nosso universo. Apesar da aparência complexa, o universo tem no seu centro uma simplicidade surpreendente. Quando aplicamos o mesmo princípio holográfico ao tempo, assim como fazemos com o espaço, as coisas ficam muito interessantes.
O que significa dizer que o tempo é um holograma? Em um nível, quer dizer que não existem coincidências. A todo momento um padrão específico está trabalhando no universo, e dado que existem somente 64 padrões fundamentais, é relativamente fácil entender a dinâmica de um momento particular no tempo.
Vamos considerar um momento específico no tempo – o seu nascimento. No momento em que você nasceu uma certa conjuntura de padrões fractais específicos estavam ativos. Se pudéssemos decifrar esses padrões, nós seríamos capazes de ver as forças correspondentes que fazem você ser quem você é. E é isso que o seu Perfil Hologenético é ele permite que você olhe o holograma e veja os arquétipos comportamentais (as Chaves-Gene) que ditam a sua trajetória evolutiva.
A Senda Dourada – as sequências da sua iluminação pessoal
Ao ver seu perfil pela primeira vez, você percebe que ele é dividido em três sequências. Cada uma delas representa uma jornada de contemplação e um potencial de transformação para sua vida. Assim como a quintessência da vida, a molécula de DNA é programada para tornar-se autoconsciente. Impulsionadas pela ferida sagrada, as moléculas constantemente procuram sua essência mais elevada. O fundamento do seu Perfil Hologenético se sustenta sob a premissa de que dentro do seu DNA já existe um código para a totalidade. Se você for capaz de vibrar esse código através das frequências corretas, você vai conseguir efetivamente desbloquear seu potencial máximo. Seu Perfil te apresenta uma série de caminhos ou sequências calculadas a partir da sua data de nascimento que corresponde ao seu caminho de iluminação particular. À medida que você aplica esses conhecimentos a sua vida diária, você vai gradualmente começar a experienciar esse maravilhoso senso de totalidade se abrindo dentro de você.
A Sequência de Ativação – realizando seu propósito superior
À medida que você contempla seu Perfil Hologenético, você vai se deparar com o primeiro grande tema que é o do seu propósito superior nosso propósito mais elevado está codificado em nosso DNA. No sentido mais amplo, nós todos temos o mesmo propósito superior, que é curar a ferida sagrada e voltar ao ponto de totalidade perfeita a maravilhosa Quintessência que existia antes do começo e ainda existe dentro de nós. No entanto, cada um de nós tem qualidades diferentes de consciência à medida que caminhamos de volta à nossa fonte verdadeira. Ao contemplar profundamente uma qualidade particular do seu propósito elevado, e ao corporificá-lo na sua vida diária, você ativará as frequências mais altas do seu DNA e ele se manifestará.
A Sequência de Vênus – alcançando o coração da ferida sagrada
Das três sequências da Senda Dourada, a mais potente transformação ocorre na Sequência de Vênus, trazendo uma conclusão adequada para a nossa história cósmica. A Sequência de Vênus nos leva ao começo da nossa vida ao ponto da nossa concepção. O momento da concepção é um microcosmo do Big Bang. Foi no momento da concepção que você recebeu a ferida sagrada através do seu DNA ancestral. Esse momento denota o ponto em que sua consciência deixou a integridade do ser e entrou no grande jogo da vida. A Sequência de Vênus descreve a ferida sagrada como uma sequência que está estabelecida em estágios holográficos desde o ponto de concepção até o nascimento. Seus maiores potenciais e desafios mais profundos estão todos impressos dentro da sua biologia antes mesmo de você nascer.
Quando falamos de ferida sagrada, o termo sagrada tem o sentido de ser uma parte integral da nossa existência. Sem a fratura inicial, a vida não existiria, e sem ela, não poderíamos evoluir. Quando a ferida penetra no mundo através de um ser humano, ela o faz por meio do DNA, o próprio modelo do nosso ser. É mesmo uma ‘ferida literal’ que envolve o nosso DNA. A ferida é também a causa de todo sofrimento humano. Então, quando começamos a trabalhar com a Sequência de Vênus, nós entramos em uma viagem profunda dentro dos aspectos onde sentimos mais desconforto nas nossas vidas. Tendo dito isso, a Sequência de Vênus nos dá um caminho seguro e gentil ao coração da ferida sagrada, o qual se consegue penetrar gradualmente. É uma viagem de amor para o interior das razões do porquê nós não conseguimos sentir sempre amor.
O Sistema Solar – os ciclos arquetípicos
Desde o começo, nós seres humanos, observamos com apreciação as estrelas na imensidão do céu. Podemos usá-las para navegação, guiando nosso caminho externamente, mas também internamente, nos servindo de guia para o entendimento de nossas vidas. Os movimentos cíclicos dos planetas e das luas nos oferecem uma metáfora óbvia para os ciclos de mudança de nossas vidas. Talvez seja por isso que sempre nos perguntamos se o movimento dos planetas oferece mais do que apenas uma metáfora, mas talvez até nos forneça um espelho? No universo holográfico tudo está conectado a todas as coisas em uma profunda sincronicidade.
Quando os seres humanos começaram a trilhar e contemplar os movimentos e qualidades dos planetas, foi possível achar padrões específicos que comprovaram suas intuições. Há milênios, certos planetas foram associados a qualidades arquetípicas específicas. E com o passar do tempo, essas qualidades foram sendo refinadas e evoluídas. Apesar de ser tentador pensar que nossos ancestrais que olhavam as estrelas eram ingênuos, de muitas formas, eles estavam mais conectados ao universo do que nós estamos hoje em dia. Por que, por exemplo, os planetas Marte e Vênus foram classificados cada qual com características masculinas e femininas, respectivamente? É coincidência que a trajetória de Vênus no plano elíptico do céu descreve um pentagrama perfeito, refletindo o padrão achado na maioria das flores?
Ascensão de Vênus – o renascimento do Feminino
A Sequência de Vênus foi revelada, em 2004, depois das Chaves-Gene, que basicamente nos mostra como aplicar o livro código na prática. Sua essência é servir de meio para a cura do próprio coração, abrindo-nos para o amor incondicional que é nosso direito de nascença. Nesse sentido, a Sequência de Vênus é feminina, pois carrega as qualidades do arquétipo da mãe – ternura, perdão, nobreza e humildade. Hoje em dia, vemos uma grande renovação do poder do feminino no mundo – e isso não é apenas sobre as mulheres. É mais sobre as qualidades femininas, que pertencem a todos nós. Quando olhamos para o mundo moderno que estamos criando, percebemos que, se quisermos sobreviver ao futuro, precisaremos de tais qualidades mais do que nunca.
A Sequência da Ferida – a gênesis do nosso sofrimento
A sua Sequência de Vênus é calculada a partir das posições de Vênus, Marte e da Lua no momento em que você nasceu. Ela mostra como a ferida sagrada irradia a partir de um padrão logarítmico por meio dos ciclos da nossa infância. Assim como num óvulo antes de ser fecundado, o esquema inteiro do padrão de ferida específico a você se condensa no momento da concepção e, assim como esse mesmo óvulo se divide repetidas vezes, os princípios Divinos micro cósmicos se reproduzem em cada estágio do seu desenvolvimento. A ferida também é como um holograma genético, manifestando-se em camadas sobrepostas em nossos ciclos de desenvolvimento.
Nossos ciclos fundamentais de desenvolvimento ocorrem a cada sete anos. Isso porque leva sete anos para que a maioria das células do corpo seja substituída. Padrões estabelecidos durante esses ciclos tornam-se permanentemente alojados em nossa natureza até que estejamos prontos para encará-los. Em nosso primeiro ciclo de 7 anos, a ferida sagrada se manifesta como um reflexo físico contrativo. Em nosso segundo ciclo de 7 anos, dos 7 aos 14 anos de idade, ele se manifesta como uma estratégia específica de defesa emocional, e em nosso terceiro ciclo de 7 anos, a ferida se manifesta como uma crença mental particular em nossa própria falta de valor próprio. Cada uma dessas três etapas está impressa nos três trimestres da gravidez, o que deve nos ajudar a ver o quão predestinado todo esse processo realmente é.
Sendo assim, a sua Sequência de Vênus detalha os padrões precisos da impressão da ferida sagrada em sua genética e, portanto, nos ciclos de sua infância. Ao entender as Chaves-Gene da sua sequência você pode desvendar a história mítica de como, quando e por que seu coração gradualmente aprendeu a parar de confiar na vida. Ao contemplar as reviravoltas de sua sequência, você pode mudar a tecelagem e abrir as portas da auto aceitação, da auto responsabilidade e do autoperdão. E, gradualmente, aprender mais uma vez a abrir totalmente o seu coração. Este é o propósito da Sequência de Vênus – nos levar aos padrões das Sombras que sustentam nossos atuais relacionamentos para que, enfim, possamos transformá-los, e experimentar todo o poder da nossa natureza como amor incondicional.
Evanescência – a mente quiescente
Todas as grandes histórias devem correr seu curso. Quando o ser humano transcende a mente, tudo retorna mais uma vez à tranquilidade do ser. A ferida sagrada é curada através de um processo de aniquilação divina. Sem o buraco no centro do nosso ser, a consciência é finalmente libertada das garras da evolução. Este é o tempo mítico da evanescência, no qual a humanidade e toda a criação, de fato, retornará mais uma vez à sua fonte. E a bela canção do cisne será entoada pela humanidade.
Olhar através desses olhos com uma mente silenciosa é testemunhar o fim de todas as perguntas, de todas as buscas. Esse tempo existiu antes de nascermos e sempre foi tido como uma memória, um desejo e um sonho em toda cultura. O propósito do ser não deixa de ser em si mesmo um perfeito paradoxo – pois é retornar à atemporalidade do ser.
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